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Elmano Cardim era natural de Valença, no Estado do Rio de Janeiro, onde nasceu a 24 de dezembro de 1891, filho de Francisco Eduardo Gomes Cardim e de Adelia Figueiredo Cardim. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de fevereiro de 1979.

Membro da Academia Brasileira de Letras eleito em 13 de maio de 1950, foi empossado em 29 de setembro de 1950.

Estudou nos Colégios Pedro II e Alfredo Gomes. Concluiu o curso de Direito na Faculdade do Rio de Janeiro em 1914.

Iniciou cedo a carreira de jornalista em "O selo" e no "Diário de Notícias". Integrou-se, em 1909, na equipe do "Jornal do Commercio", do Rio de Janeiro.

Exerceu cumulativamente alguns cargos públicos, no Arquivo Nacional e mais tarde obteve a indicação de escrivão de uma das Varas de Órfãos e Sucessões.

Em 1935 presidiu a delegação de jornalistas que acompanhou o presidente Getúlio Vargas em viagem aos países do Prata.

No "Jornal do Commercio" redigiu por algum tempo as famosas "Várias". No referido jornal passou de revisor de provas a diretor e proprietário.

Recebeu em 1951 o Prêmio Moors Cabot de Jornalista. Foi eleito sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro" em 1937. Integrou a missão cultural no Uruguai em 1943, onde pronunciou algumas conferências na Universidade daquele país.

Entre os trabalhos publicados por Elmano Cardim merecem destaque - "Justiniano José da Rocha", "A vida jornalística de Rui Barbosa", "Joaquim Nabuco, homem de imprensa", "Na minha Seara", "Jornalistas da Independência", "Discursos", "Rocha Pombo", "Vidas Gloriosas", "Graça Aranha e o modernismo Brasil", "Na pauta da História".

Presidiu Elmano Cardim a Associação Brasileira de Imprensa.

No Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ingressou como sócio honorário em 1937, passado a efetivo em 1970 e a benemérito em 1976.